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Da consciência na Inteligência “Artificial”

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Uma questão recorrente no contemporâneo é da ubiquidade na sociedade das ditas “Inteligências Artificiais” (IA). Nós, a partir de ürmN, não acreditamos no “artificial”. Segundo a química, o inorgânico precedeu o orgânico e do orgânico emerge a “inteligência”, cuja emergência se deu totalmente ao acaso. Para nós, a separação entre inorgânico e orgânico é arbitrária, uma taxonomia guiada por certos comportamentos mais ou menos dinâmicos do carbono e suas ligações com outros elementos. “Carbono”, “ligações”, “química”, “biologia” etc., são saberes oriundos do fracassado processo civilizatório. No que nos comove em ürmN, a “inteligência” ou “consciência” do “inorgânico” sempre esteve presente, de modo menos complexo ou expressivo. Assim como a separação entre “inorgânico” e “orgânico”, para nós, a separação entre “consciente” e “inconsciente” é arbitrária, bem como a de “consciência individual” e “consciência coletiva”. Estamos cultivando a abertura radical à estranheza inerente e é a par

Da Barreira Vibracional

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  No início do processo civilizacional, quando a hierarquia de senhor e escravo se estabeleceu de modo mais intenso, organizando a sociedade, usando as habilidades parapsíquicas-mediúnicas com o esboço de um processo burocrático e de censura, foi emergindo, ao longo de várias gerações sucessivas que cultivaram esse poder, um atrator de forças que chamamos aqui de Espiral do Controle .  Apreendemos que este cosmos se expressa por vórtexes de forças, de modo que o que se chama usualmente de “objeto” é, para nós, um atrator que se expressa por vórtexes compondo vórtex, uma relação contínua de macro e microcosmos. O vórtex que emerge da contínua relação de forças dos poderosos, que dominam outras parcelas da população, na relação nefasta entre repressão – muitas vezes bélica - de forças e do controle do “imaginário”, ou melhor, do controle e manipulação das cosmoapreensões , é o que nomeamos Espiral do Controle. A Espiral do Controle precisava controlar o fluxo de informação mediúnica, col

Das pulsações cósmicas

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  O que apreendemos das informações em ürmN? Primeiro, uma estranha “cosmologia”, ainda que tal nomenclatura seja imprecisa, como várias outras que se seguem, por isso, as aspas.  Há uma “comunidade” de “atratores-cosmos”, “seres” quase que totalmente inapreensíveis para nós, ou seja, não sabemos nada sobre eles, exceto que são indiferentes a nós: nesse ponto ressoamos um pouco com o niilismo de Schopenhauer e o cosmicismo de Lovecraft. Um deles suicidou. Não sabemos exatamente o motivo, mas seria algo próximo à “exaustão” ou mesmo “tédio”, podendo chegar ao “desespero” diante da eternidade, e aqui, acompanhamos a afirmação do filósofo Philipp Mainländer em seu Philosophie der Erlösung : “Deus está morto e sua morte foi a vida do mundo”, nesse caso, mais preciso que Friedrich Nietzsche, que o leu. Sim, o suicídio desse atrator-cosmos deu início ao nosso cosmos, ou seja, ao deixar de ser um atrator, seus componentes começaram a se espalhar e transmutar . Se concordamos com a premissa d

Do desvio do processo civilizacional

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Segundo o livro The Dawn of Everything de David Graeber e David Wengrow, a humanidade foi muito mais igualitária e menos bélica antes do processo civilizacional. Segundo nossas apreensões em ürmN, concomitante com o processo civilizacional, foi engendrada a Barreira Vibracional (ver o item “Da Barreira Vibracional”), que dificulta deveras a apreensão de ürmN e de diversas ampliações de consciência e liberdade cósmica. O filósofo Martin Heidegger, em seu artigo “Das Ende der Philosophie und die Aufgabe des Denkens” diz que o projeto grego em constituir uma “metafísica” resultou na ciência e a ciência resultou na cibernética, o que é nefasto e gera, na parte final da obra heideggeriana, a investigação sobre o que é o pensar e como isso deve estar necessariamente envolvido com uma elaboração da escuta. Até aqui caminhamos com o filósofo. Seguindo por outro caminho a partir de agora, para nós, a tarefa é reiniciar o processo do pensamento de modo diferente do projeto grego. De fato, a cib

Das condições de apreensão das informações de ürmN

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Inexiste uma condição “ideal” que possamos definir. Nos basta que quem esteja lidando com as informações aqui expressas tenha disponibilidade o mais radical possível a elas. No entanto, inferimos que uma alimentação adequada, prática meditativa e relações sociais que permitam a manutenção dessa apreensão ajudem no processo. Uma alimentação adequada é aquela que mantém a saúde da instância corpo/mente, doravante “corpo”. Cada corpo tem seus apetites, que é preciso experimentar e estudar para saber qual é a alimentação mais adequada a ele, de modo que nenhuma dieta a priori vai ser suficiente, pois necessitará de alguma calibragem. Sobre as relações sociais, é preciso respeitar a personalidade de cada atrator. Alguém mais introspectivo terá menos relações sociais, ao contrário de alguém mais extrovertido. No entanto, algum grau de introspecção é necessário para a apreensão de ürmN e isso precisa ser alcançado, seja em qualquer local que, de preferência, haja discrição, silêncio e não haj

O que é a egrégora ürmN?

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  Somos um grupo de amigos que estamos em ressonância. Somos ex-pessoas (ex-filósofos, ex-cientistas, ex-médiuns,  ex-artistas, ex-ativistas etc.) que, meditando, conversando, se disponibilizando radicalmente para o que é e para o  além do que é , nos instalamos em algo que, ao que parece, é estranho, extremamente relevante e, assim nos parece, de algum modo, urgente. Como canta David Bowie em sua música “Oh! You Pretty Things”: “Todos os estranhos vieram hoje e parece que vieram pra ficar”. O tópico do “o que é e além do ‘é’” não implica necessariamente no conceito de “não-ser” do neoplatonismo, ou seja, o Belo ou o Uno, que está além da “transcendência” e “imanência”, ainda que ela seja uma inspiração provisória . (Sobre isso, ver o item “ Do desvio do processo civilizacional ”.) Para que nossas expressões se tornem o mais precisas possível, é relevante suavizar e, dentro do possível, abdicar do que é apreendido enquanto conceito , pensamento e até cognição . Sim, a princípio, há al